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O ESG morreu? Uma Reflexão sobre sua Maturação e Papel nas Organizações

publicado em 11/12/2025 13:48

Fonte: ESG Inside

A edição de outubro de 2025 da conceituada revista Company Director, publicada pelo Australian Institute of Company Directors, trouxe em sua capa uma relevante provocação: “O ESG morreu?”. A pergunta, longe de ser retórica, reflete uma inquietação legítima sobre o futuro de um conceito que, embora amplamente difundido, ainda carece de aplicação estratégica e efetiva nas organizações.

O termo ESG (Environmental, Social and Governance) surgiu com o intuito de promover práticas empresariais responsáveis e transparentes, mas, ao longo do tempo, foi sendo reduzido a um simples rótulo de marketing, com relatórios vistosos e classificações que pouco refletem os impactos reais das ações das empresas.

No entanto, como afirma Luke Heilbuth, CEO da BWD Strategic, o ESG não está morto, mas sim em um processo de transformação. O verdadeiro desafio, portanto, é resgatar sua essência e aplicá-lo de maneira mais estratégica e fundamentada, não como um simples exercício de compliance, mas como uma parte central da governança corporativa.

Nos últimos anos, as empresas começaram a perceber que o ESG precisa ser integrado à sua estratégia de negócios, com foco em governança, gestão de riscos e criação de valor a longo prazo. Em vez de se prender a slogans e certificações, o ESG deve ser vinculado a métricas claras e a decisões baseadas em evidências, com governança responsável e um foco em cenários futuros. Este novo enfoque permite que o ESG não apenas exista como um rótulo, mas como uma prática sólida e fundamentada, capaz de gerar efetivo valor sustentável para as organizações.

Ao nosso ver, o ESG, quando aplicado corretamente, pode se tornar uma ferramenta poderosa, permitindo que as empresas não apenas se protejam contra riscos, mas também aproveitem oportunidades em tempos de crise. Essa visão mais madura e robusta do ESG vai além do simples atendimento às exigências regulatórias e permite que as empresas se tornem mais resilientes, adaptáveis e preparadas para os desafios do futuro.

Nesse contexto, a assessoria jurídica especializada é capaz de ajudar diversas empresas a implementar práticas eficazes de ESG, oferecendo consultoria jurídica que vai além do cumprimento regulatório, mas que também visa integrar o ESG às estratégias de negócios, tornando-as capazes de resistir a choques externos e transformar crises em oportunidades. A atuação jurídica especializada contribui para a elaboração de relatórios de sustentabilidade consistentes, a mitigação de riscos legais e reputacionais e a consolidação de uma cultura organizacional orientada à perenidade.

Para isso, é essencial que sejam desenvolvidos sistemas de governança transparentes, construídos frameworks estratégicos sólidos e elaborados relatórios de sustentabilidade precisos e alinhados às melhores práticas. Em um mundo corporativo cada vez mais exigente e regulado, a adaptação ao ESG não é apenas uma questão de conformidade, mas uma oportunidade de criar valor duradouro e consolidar uma reputação positiva no mercado.

Portanto, o ESG não morreu; ele está amadurecendo e se tornando cada vez mais essencial para o sucesso das organizações. O segredo está em tratar o ESG como um pilar estratégico da governança, que vai além do simples marketing e se torna um verdadeiro diferencial competitivo para as empresas, ajudando-as a criar valor e garantir sua longevidade no mercado.

por

Bruno Vinciprova Pileggi

Associados
por

Douglas Nadalini

Sócios
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